No final do mês de agosto, foi lançada a 23ª edição do Valor 1000, premiada relação das melhores empresas em diferentes segmentos no Brasil. O ranking é elaborado por diversos profissionais do jornal Valor Econômico, junto ao Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, por meio de uma série de indicadores de performance empresarial.
Em especial, desde o ano de 2022, um critério foi incorporado à base de indicadores, devido à sua importância e sua relevância no atual cenário mundial: a performance em ESG. Em sintonia com as maiores tendências globais de busca por empresas que alinhem seus resultados com a preocupação por um desenvolvimento sustentável, integrando pilares ambientais, sociais e de governança corporativa em seus Planejamentos Estratégicos, a premiação evidenciou a relevância da temática ao introduzir essa pauta nos critérios de avaliação.
Os setores avaliados foram: agronegócio; água, saneamento e serviços ambientais; alimentos e bebidas; bioenergia; comércio atacadista e exterior; comércio varejista; construção e engenharia; educação; eletroeletrônica; empreendimentos imobiliários; energia elétrica; farmacêutica e cosméticos; indústria da moda; materiais de construção e de acabamento; mecânica; metalurgia e siderurgia; mineração; papel e celulose; petróleo e gás; plásticos e borracha; química e petroquímica; serviços especializados; serviços médicos; TI & telecomunicação; transportes e logística; veículos e peças.
Como o critério ESG foi considerado na premiação?
Os critérios usualmente utilizados, presentes também na avaliação de 2023, englobam: a receita líquida (em R$ milhões), a margem EBITDA (em %), a rentabilidade do PL médio (em %), a evolução da receita média anual em 5 anos (em %), a alavancagem financeira (em pontos), a cobertura de juros (em %). No entanto, para as três empresas com as melhores avaliações nos seis critérios contábeis e financeiros mencionados em cada categoria, adotou-se uma Nota ESG.
A nota final das três empresas que subiram ao podium de cada segmento foi constituída por 70% do total de pontos nos seis indicadores contábeis e financeiros supracitados e por 30% da nota ESG – indicada por meio da análise da banca avaliadora com base na divulgação das práticas ambientais, sociais e de governança de cada uma das empresas. Segundo o Valor Econômico, a avaliação ESG “mostrou, na prática, o acerto da iniciativa e do esforço adicional de análise, cujas conclusões são consistentes e compensadoras”.
O que pensamos sobre isso?
Para nós, esse tipo de avaliação e incentivo às práticas ESG é algo que chegou para ficar em todo o mercado nacional e internacional. As empresas que querem investir no seu futuro, invariavelmente, precisam trabalhar os pilares ambientais, sociais e de governança corporativa. ESG não é uma moda passageira, é a concretização de anos de debates e pesquisas sobre como construir um futuro melhor.
A Moore parabeniza todos seus clientes que estão na lista das 1000 maiores empresas da Valor 1000. Precisa de um direcionamento sobre como iniciar sua jornada de desenvolvimento sustentável? Preencha o formulário e converse com nossos especialistas em ESG!
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